Segurança dos alimentos: entenda o papel das embalagens nesse processo

A segurança dos alimentos tem se tornado um tema de importante discussão, especialmente neste momento de pandemia, em que vemos de perto a importância nos cuidados com a saúde. Então, se antes já era recomendado adotar boas práticas de higiene e conservação, agora isso se tornou indispensável.

A embalagem participa desse processo, pois, além de ser um meio de comunicação importante da marca, estando associada à decisão de compra, é responsável por aumentar a proteção e a vida útil do produto.

Tendo em vista a relevância do tema, preparamos este conteúdo exclusivo em celebração ao Dia Mundial da Segurança de Alimentos (World Food Safety Day), comemorado em 7 de junho. Para tanto, convidamos Bráulio Paixão, Coordenador de Consultoria de Qualidade aqui na SIG Combibloc, a compartilhar conosco mais informações sobre o papel das embalagens nesse contexto. Continue a leitura e saiba mais!

Por que a embalagem é importante para a segurança dos alimentos?

A embalagem dos alimentos está atrelada a diversos pontos importantes. Conheça alguns!

Protege no transporte e ajuda na logística

O produto precisa sair da fábrica, ser transportado, ser deslocado dentro do estoque e chegar à mesa do consumidor mantendo toda a qualidade para o consumo.

A embalagem também atua na logística: códigos de barras e QR codes podem servir de comunicação aos funcionários. Assim, por exemplo, alimentos que passaram da validade podem ser facilmente localizados, evitando que cheguem ao consumidor final. 

Aumenta a sustentabilidade

O uso de embalagens apropriadas para a segurança dos alimentos também envolve investir em sustentabilidade — ou, como prefere denominar Bráulio Paixão, “economia circular”. É uma forma de a empresa demonstrar a responsabilidade com o meio ambiente, repercutindo seus valores na sociedade. 

Aqui na SIG, por exemplo, “na produção das embalagens, a gente só usa materiais certificados. Toda a madeira é proveniente de reflorestamento”, afirma nosso Coordenador de Consultoria de Qualidade.

Proporciona experiência positiva no consumo

No momento da compra, o consumidor avalia a embalagem, analisando avarias e deformações. Levar para casa um produto com qualidade e sem alterações contribui para sua satisfação e confiança. Isso aumenta a fidelização à marca e ao estabelecimento, levando ao crescimento nas vendas.

Garante a durabilidade e a proteção do produto

A conservação dos alimentos é uma das grandes preocupações da humanidade. A embalagem precisa reduzir riscos relacionados ao contato com agentes infecciosos, variação de temperatura e transformação química. 

“Estamos em um cenário em que as pessoas estão dando mais valor à higiene. Elas querem a garantia na segurança dos alimentos”, lembra Bráulio. Ele também chama a atenção para o risco de provocar alergias a partir da contaminação cruzada, o que pode acontecer com o contato físico com outras substâncias.

De que maneira a tecnologia e a automação contribuem com a produção de embalagens de alimentos?

O uso de tecnologia e automação tende a garantir maior valor agregado à embalagem. “Hoje, a cadeia logística de distribuição de embalagens dentro e fora da SIG é feita com a ajuda de rastreabilidade digital, com os QR codes, para proporcionar mais segurança de ponta a ponta”, afirma Bráulio. 

Nosso Coordenador de Consultoria de Qualidade exemplifica isso com a emergência de um recall. A tecnologia permite identificar o desvio mais rapidamente e localizar o produto, se houver necessidade. 

Outra vantagem está no controle de uso dos insumos. Existem sensores que conseguem avaliar a quantidade de componentes dentro da embalagem, assegurando que tudo esteja conforme as certificações e normas de legislação.

Quais são os tipos de embalagem alimentícia existentes?

Cada embalagem serve a diferentes necessidades. Na indústria alimentícia, existem muitas possibilidades:

• vidro: ajuda na estética e permite expor o conteúdo. É uma boa escolha para líquidos e produtos pastosos. Exemplos são conservas, molhos e temperos. No entanto, é preciso considerar a logística no transporte, já que é um material mais sensível;
• plástico: facilita a logística e proporciona um custo mais acessível ao consumidor, mas não atende às regras de sustentabilidade ambiental;
• alumínio: conserva da luz, umidade e odor. Porém, não permite que o consumidor veja o seu conteúdo; 
• isopor: é impermeável e se mostra como ótima barreira contra microrganismos. É útil para transportar e armazenar alimentos frescos, conservando a temperatura por mais tempo;
• aço: proporciona proteção e isolamento do meio externo, podendo ser usado para sucos concentrados e vegetais, por exemplo;
• papelão ondulado: é bom para o transporte e atende a diferentes categorias de produtos.

O que deve ser considerado ao escolher a embalagem alimentícia?

Segundo Bráulio, os seguintes critérios são os mais relevantes!

Analise as características do alimento

A segurança dos alimentos precisa estar garantida; por isso, verifique a adequação da embalagem a características como o estado físico do produto e as necessidades de conservação. Nisso, é fundamental compreender por quais transportes e regiões ele passará. Calor e frio, por exemplo, podem exigir investimentos diferentes. 

Além disso, é preciso avaliar a vida de prateleira. “Tem que entender se a shelf life é curta ou longa e analisar a vantagem competitiva dessa escolha”, ele ressalta. Isso, porque pode não compensar gastar com insumos e tecnologias de conservação se, por exemplo, o alimento já tem a característica de alta perecibilidade. 

Observe as necessidades do público

“Todo consumidor tem algo em comum: quer comprar um produto que atenda às suas expectativas. Ao mesmo tempo, cada consumidor tem uma expectativa diferente”, ressalta Bráulio. 

Nesse sentido, é preciso conhecer necessidades, motivações e preferências. O consumidor principal tem algum tipo de alergia? Ele se preocupa com questões ambientais? Precisa ver informações no rótulo? E como ficará o custo final do produto?

Outro ponto é compreender a compatibilidade com o mercado. Ao decidir trabalhar com um material específico, é necessário descobrir se existe cultura de consumo ou, pelo menos, algum nível de aceitabilidade. Pesquisas de mercado podem dar uma boa resposta.

Planeje sempre

“Acho importante avaliar a flexibilidade na necessidade de mudanças e adaptações. Normalmente, o investimento de envase não é de curto prazo, e pode ser preciso fazer adequações. É necessário ter visão de longo prazo”, considera o Coordenador de Consultoria de Qualidade da SIG. 

Nisso, também é primordial planejar o design da embalagem, pensando em formatos, cores, praticidade e como ela poderá influenciar o marketing, a comunicação e a decisão de compra. 

Considerar a segurança dos alimentos ao escolher as embalagens deve estar entre as principais preocupações das empresas. Aqui na SIG, você consegue encontrar várias soluções, todas sustentáveis, seguras e acessíveis, além de tecnologias de envase que atendem a diferentes necessidades.

Gostou de entender sobre a influência das embalagens na segurança dos alimentos? Saiba, agora, por que investir em tecnologia nas embalagens!