Esterilização em linha em pouches: eficiência industrial e naturalidade para o consumidor

A crescente demanda dos consumidores por alimentos mais naturais, com ingredientes reconhecíveis, rótulos mais limpos e maior transparência, mudou o panorama da indústria.

Segundo estudos recentes, cerca de 1 em 3 novos lançamentos na categoria de alimentos e bebidas já contém algum tipo de “clean label” (rótulo limpo) com reivindicações como “sem aditivos ou conservantes”.

 

Essa tendência vai além de marketing: é uma nova exigência do mercado, impulsionada por consumidores que verificam listas de ingredientes, buscam naturalidade e valorizam conveniência.

 

Em paralelo, há um desafio ambiental e logístico significativo: as cadeias de refrigeração (cold chain) da produção ao consumo são responsáveis por uma parcela elevada das emissões de gases de efeito estufa do setor agroalimentar. Um estudo global estimou que, as emissões de GEE provenientes das cold chains agroalimentares chegaram a aproximadamente 1,32 gigatoneladas de CO equivalente — quase 10% das emissões totais do sistema agroalimentar.

Diante desse cenário conjunto — consumidores mais exigentes em naturalidade e rótulo limpo, e indústrias sob pressão para reduzir custos, complexidade e impactos ambientais — tecnologias que permitam produção mais simples, eficiente e sustentável ganham relevância estratégica.

A linha de envase asséptico com esterilização em linha de pouches, como exemplificado pelo equipamento SIG Prime 55 In-Line Aseptic, representa exatamente essa convergência. O diferencial técnico reside no fato de a esterilização da embalagem ser realizada diretamente na linha de produção, eliminando a necessidade de um processo externo de pré-esterilização por terceiros. Essa simplificação operacional traduz-se em menor custo total de propriedade (TCO), maior eficiência de produção e menor tempo de ciclo.

 

Para a indústria, isso significa:

  • redução de etapas logísticas e operacionais (menos manipulação externa de embalagens);
  • flexibilidade para volumes variados (por exemplo, 30 ml a 500 ml) e altas velocidades de envase (até 55 pouches/minuto);
  • eliminação da necessidade de transporte em cadeia refrigerada antes da prateleira — isso reduz o consumo energético, os custos de logística e, concomitantemente, as emissões de carbono associadas ao transporte.

Para o consumidor, o benefício se traduz em produtos que podem ser envasados em ambiente asséptico, sem adicionar conservantes ou aditivos desnecessários, preservando a cor, textura, sabor e valor nutricional de maneira mais próxima ao alimento original. Além disso, o fato de tais produtos poderem permanecer estáveis em temperatura ambiente por períodos prolongados reforça a conveniência e acessibilidade.

Em resumo, a esterilização em linha aplicada ao envase asséptico de pouches atua como peça-chave para que marcas alimentícias alcancem simultaneamente três vetores cruciais: naturalidade e transparência para o consumidor, eficiência operacional e custo reduzido para a indústria, e sustentabilidade ambiental ao longo da cadeia de suprimentos. A tecnologia deixa de ser apenas um “upgrade técnico” e se torna uma alavanca estratégica para negócios que querem atender às exigências modernas de mercado.

 

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